Philips comemora 80 anos de Brasil

Empresa, que iniciou atividades no País importando lâmpadas, foi pioneira na fabricação de produtos eletroeletrônicos, contribuiundo para o desenvolvimento econômico nacional, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, e, sob liderança do executivo Marcos Magalhães (foto), comanda as atividades do grupo em toda a América Latina.

press release

WOW! Março de 2004 - Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, 28 de julho de 1924. Estimulada pelo potencial de crescimento econômico do Brasil, a Philips abre um escritório no país, com o objetivo inicial de comercializar lâmpadas incandescentes fabricadas em sua sede, em Eindhoven, no sul da Holanda. Com capital de 500 contos de réis e cerca de dez funcionários, a empresa – dirigida por holandeses – ocupa um modesto imóvel na Rua Sacadura Cabral, 43, região portuária da então capital da República.
 
2004. A Philips do Brasil opera fábricas em quatro estados brasileiros. É líder nacional nos mercados de eletroeletrônicos, equipamentos para recepção de tv por assinatura via satélite, eletrodomésticos portáteis, produtos para cuidados pessoais, iluminação e componentes eletrônicos. A partir do Philips Business Center, moderna sede administrativa localizada na zona sul de São Paulo, a diretoria, majoritariamente formada por latino-americanos, comanda os negócios no grupo na América Latina.
 
Em oito décadas de atividades, a Philips do Brasil participou ativamente do desenvolvimento econômico e sócio-cultural da nação. Em 1929, ano que marcou o lançamento de seus receptores de rádio no país, a Rádio Philips entrou no ar, sob prefixo PRK. Os equipamentos da emissora, uma das primeiras a operar no Brasil, posteriormente foram incorporados pela Rádio Nacional, veículo de comunicação e cultura mais importante do Rio de Janeiro e, por conseqüência do país, na primeira metade do século XX.
 
Na década de 30, a notável expansão dos negócios da “Philips do Brazil” – que, embora ainda comercializasse produtos fabricados no exterior, havia aberto filiais ou constituído representantes comerciais nas principais cidades do país – convenceu seus dirigentes a investir na fabricação de lâmpadas e rádios em território nacional. Os planos industriais tiveram que ser adiados com o início da II Guerra Mundial.
 
A extensão do conflito em solo europeu, que praticamente inviabilizou o comércio internacional de bens e serviços não-militares, obrigou a Philips do Brasil a abusar da criatividade para manter-se em funcionamento. Na década de 40, a linha de produtos se diversificou: bicicletas, geladeiras, aparelhos cirúrgicos, inseticida...
 
Assim que a paz voltou a reinar, a Philips desenvolveu atividades industriais no Brasil. Em 1948, a empresa inaugurou sua primeira fábrica, instalada numa antiga fábrica de colchões, no bairro da Vila Maria, em São Paulo. Havia dois galpões: um produzia lâmpadas e o outro fabricava aparelhos de rádio. Na entrada da unidade fabril, a presença de uma torneira desconcertava os visitantes desavisados, que se impressionavam com as modernas instalações do interior da fábrica. Muito apreciada pelos trabalhadores, a torneira permanecia aberta nas manhãs chuvosas. É que os funcionários, tanto operários quanto executivos, chegavam descalços, sapatos nas mãos – após percorrer com dificuldade as enlameadas ruas de terra das imediações – e limpavam os pés antes de pegar no batente. Tempos românticos.
 
Expansão industrial

Em 1953, a Philips – que fabricava sistemas de projeção de cinema em São Paulo –produziu o primeiro aparelho de televisão do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de uma poderosa indústria televisiva em nosso país, quarta nação do mundo a adotar o novo veículo de comunicação e entretenimento. A tecnologia Philips sempre esteve a serviço da inovação na produção e recepção de imagens. A empresa fabricou o primeiro televisor em cores brasileiro (1971) e viabilizou a primeira transmissão estéreo no país (1985), que pôde ser acompanhada no modelo Trendset, lançado comercialmente no ano seguinte. Uma década mais tarde, em 1996, a Philips comemorou a expressiva marca de 10 milhões de televisores fabricados no Brasil.
 
Em 1967, a Philips inaugurou uma fábrica em Recife. O empreendimento, realizado com o apoio da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), contribuiu para gerar desenvolvimento sócio-econômico na região. E transformou a Philips, na década de 70, em uma das maiores empresas exportadoras do país, em um momento que, em virtude da crise do petróleo e da escassez de financiamento externo, o Brasil dependia sobremaneira da entrada de dólares para manter o equilíbrio de sua balança comercial.
 
Em 1971, a Philips instalou uma fábrica de produtos de áudio e vídeo em Manaus. O investimento, que contou com o apoio da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), foi um dos primeiros na região, e influenciou positivamente outras indústrias de grande porte, criando condições para a expansão econômica de Manaus e região.
 
Foco no ser humano

O elo histórico da Philips com o Brasil não se limita a fábricas e produtos, ou ao desenvolvimento material do país. Uma das maiores contribuições da empresa para a cultura nacional foi a promoção da música popular brasileira, primeiro com o selo Philips e depois com a gravadora Polygram. Além de lançar verdadeiros documentos sonoros – em séries que registraram a história do rádio e da bossa nova, entre outros – a Philips reuniu em seu elenco artistas do calibre de Elis Regina, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
 
Nesses 80 anos, talvez o maior pioneirismo da Philips tenha sido sua política de recursos humanos, a maneira como a empresa se relaciona com seu público interno. Mais de 50 anos se passaram desde que a fábrica de lâmpadas e rádios inaugurou seu ambulatório médico, fato que causou admiração e até espanto na época. Mas o espírito da empresa continua o mesmo, o que se reflete, por exemplo, na área de responsabilidade social, cuja excelência é reconhecida pela sociedade. “Somos uma organização focada no ser humano”, afirma Marcos Magalhães (foto), presidente da Philips para a América Latina.

Leia mais informações sobre as comemorações no site da empresa

http://www.philips.com.br

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